derrotado recorrentemente de recorrente força
este homem foi este homem não foi este homem é
este que engana à primeira vista aparente escapista manequim de montra este que se perde e reencontra de fraqueza enganadora e força que manifesta irregularmente homem de sonho recorrente arde sem se consumir na chama este que te ama como já não se ama.
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“até já” (para a Tânia, para o Bruno, para o Jorge e para o Félix)
demasiado cedo
tivesse eu mais braços
e mãos
e palavras
sempre demasiado cedo
tarde
para os braços que tardaram
as mãos que não se estenderam
e palavras certeiras.
a três compassos
da anestesia,
este peito
sente demais.
nestas minhas veias
corre algo
bem mais espesso que sangue.
“des-empatias”
uma pessoa constrói uma casa
para ser habitada por família
e surge sempre uma sacana
que vende as telhas do telhado
ao primeiro que passa
“santinho de altar”
perdidos em cúmplices sorrisos
fazemos o que podemos
ex-votos cardíacos
abençoados
em intervalos
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As ondam embatem com força. Naufragamos. Perdemos pessoas. Chegam desafios e receios. Queremos coisas. Tenho-te amor. Sonhamos demais. As ondas agigantam-se.
E depois o mar acalma.
Não me recordo de ele acalmar tão rápido exceto nos teus braços!
Agarro o leme com firmeza. O medo de perder uma força que reencontrei e é ainda muito frágil não se compara ao tamanho da minha coragem e da minha vontade.
Tenho-te amor e tenho-me amor. Será isso ?
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