25/01/22

"A solo"

Quando no peso das ausências a mente vagueia.


Quando o pedido de ajuda aterra no vazio, passamos por egoístas

e num ímpeto conseguimos piorar a situação.


Quando se constrói e os olhos não vêm.

Nem os de quem presencia.

Nem dos pais nem os teus.


Quando depois da questão fica o inepto.


Quando o valor não aterra em nós mas o coração se recente e envenena.


Quando o coração concorda com a mente.


Será legítimo que a força no abandone?

E onde vamos buscar o direito a isso?


Há dias que são noite.


No sonho só tu tocavas 

e estava tudo bem assim.


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