Quando no peso das ausências a mente vagueia.
Quando o pedido de ajuda aterra no vazio, passamos por egoístas
e num ímpeto conseguimos piorar a situação.
Quando se constrói e os olhos não vêm.
Nem os de quem presencia.
Nem dos pais nem os teus.
Quando depois da questão fica o inepto.
Quando o valor não aterra em nós mas o coração se recente e envenena.
Quando o coração concorda com a mente.
Será legítimo que a força no abandone?
E onde vamos buscar o direito a isso?
Há dias que são noite.
No sonho só tu tocavas
e estava tudo bem assim.
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