os olhos fixavam-se naquele ponto.
o umbigo inchado do bovino não parava de crescer.
por sua vez os olhos viam apenas um pequeno ponto.
iam para fora, pela janela e regressavam ao ponto após ordem exterior.
os olhos não percebiam. para eles o umbigo era o mesmo, do mesmo tamanho de sempre.
o umbigo daqueles olhos.
os olhos não se apercebiam do quanto a boca que estava entre eles e o umbigo comia.
e que, durante as suas viagens à janela e regresso, aquela boca não parava de comer.
"come! come! come!
incha umbigo, prenhe de esterco!"
24/01/10
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